quarta-feira, 30 de março de 2011

Quando me amei de verdade (Charles Chaplin)


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

sábado, 12 de março de 2011

Joni Mitchell, a poeta do rock folk...


Hoje o meu dia chato tornou-se lindo, fui presenteada com um CD de uma das cantoras de que mais gosto e que marcou a minha adolescência. Me emocionei muito ao receber a coletânea da Joni Mitchell, a maior e melhor cantora e poeta do rock folk, viajei no tempo agora...
Lembrei-me de quando a ouvi pela primeira vez, em uma trilha sonora do seriado “Anos Incríveis”, assistia aos seriados e adorava ouvir a bela voz da Joni.
Linda!!! Só mesmo quem viveu muito tempo comigo, como a Fê, poderia recordar-se dessa fase...
Apesar de não ser muito falada aqui no Brasil, a cantora e poetisa Roberta Joan Anderson, mais conhecida como Joni Mitchell é certamente um dos maiores expoentes da música canadense, além de ser referência inegável dentro do folk, tendo feito grande sucesso com seus três primeiros discos (convidada inclusive pra tocar no Woodstock, com Joan Baez, Jimi Hendrix e Janis Joplin, convite que teve de recusar por conta de problemas pessoais), inclusive, Woodstock é o nome de uma de suas músicas prediletas o qual influenciou o festival.

Alcançou o sucesso na década de 70, fazendo uma música influenciada pelo jazz e pelo folk. Suas letras são introspectivas e de caráter romântico, e estão entre as melhores criadas na história do rock. Gravou dois discos que entraram para a história do rock: Clouds, de 1969, e Blue, de 1971, que ocupa a 30ª posição na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da Revista Rolling Stones.
Em 1970, Joni recebe uma indicação ao Grammy Awards como melhor artista folk. Não deu outra. Joni levou o Grammy. No mesmo ano, participou de Isle of Wight, um festival na Inglaterra considerado um segundo Woodstock.

Em 1971 ela lança seu quarto disco auto intitulado Blue, um disco totalmente significante para ela. Desde as músicas até o encarte representam seu momento que, segundo ela, era frágil e transparente. As canções transmitem mensagens de amor, distância e perdas.
Como o próprio nome já indica, trata-se de um álbum depressivo, culminado do fim de um relacionamento longo, ainda assim, "Blue" é excelente de se ouvir a qualquer hora. É o mais belo e sincero folk, flertando constantemente com o jazz, não é a toa que Mitchell mais tarde trabalharia com Herbie Hancock, um dos maiores nomes do estilo.

Blue é um dos álbuns mais importantes da história do rock folk e da carreira da cantora. O álbum estréia entre o top 20 da revista Billboard.
Algumas de minha canções preferidas são: The Gallery, A Case of you, River, All I Want, Both Sides Now, Woodstock, entre outras…
No começo dos anos 90 a última música deste petardo, “The last time i saw Richard” ganhou uma versão linda na voz do líder da Legião Urbana, Renato Russo, no Acústico MTV.
Recomendadíssimo a qualquer amante da boa música: